quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Hábitos das pessoas emocionalmente inteligentes

Hábito 5 – Conserve o contacto
"Só porque um relacionamento chegou ao fim, não significa que a ponte precisa ser destruída. Mesmo que um acordo ou sociedade acabe de forma amarga, pessoas emocionalmente inteligentes se esforçam para manter uma conexão positiva. Nunca se sabe quando você vai encontrar seu ex-sócio, ou pior, precisar dessa pessoa no futuro".
Eric Schiffer



O texto de Eric Schiffer indica, tal como ele refere ao longo do seu artigo, que estes hábitos devem se cultivados também na vida pessoal. Este assunto é de particular interesse porque tenho vivido a rotura da “ponte” em diversas ocasiões.  As pessoas optam por saírem da nossa vida por completo, talvez porque seja mais fácil iludir a vida. O não encarar as nossas escolhas pessoais parece ser mais fácil do que assumir o nosso erro, corrigi-lo e depois seguir em frente mas com a ponte intacta e não completamente destruída. Um relacionamento pode não durar toda uma a vida inteira, não significando, no entanto, que as pessoas envolvidas se devam tornar inimigas. Maioritariamente a cisão entre as pessoas acontecem por motivos diversos, desde do mal-entendido à falta de diálogo. Não deverá existir assim um meio para que esse relacionamento possa ser reatado ou para que o “luto” aconteça com dignidade? Schiffer menciona "Quando a ponte ainda está disponível, mais oportunidades para melhorar suas experiências irão aparecer". 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O clique doloroso


Ontem acordei e senti um clique, entendi que aquela mágoa tinha chegado ao fim, não havia lágrimas invisíveis, nem palavras não ditas para proferir. Pensei nas frases sábias de amizades cruas e quando pus os pés fora da cama estava mais leve, a roupa não me apertava as entranhas e os botões não mordiam a pele das minhas costas.

Hoje ia a ouvir os Spandau Ballet, aparentemente com uma música que nada tem a ver “I’ll lfy for you” e lá senti a volta final do clique que tinha começado ontem. A rotação derradeira dos meus sentimentos aconteceu, estava tudo diferente, mas no fundo também estava tudo igual, estava a chover e quando pensei na dor que poderia causar a ausência analisei e afinal não era nada.


O clique doloroso terminus de algo na nossa vida é assim… faz clique…dói…mas depois passa.