terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A minha irmã A.!

A minha irmã existe, não é do mesmo pai, não é da mesma mãe, é do meu coração e da minha alma. Existem sentimentos que me dizem não ter o direito de sentir. Palavras vazias, a minha irmã é verdadeira e existe, vive no meu coração e na minha alma, vive em mim.
A minha irmã cresceu comigo e a dor bateu à porta do meu coração quando ela foi para longe de mim, e foi sempre assim, nós, eu e ela, estarmos perto mas longe. A minha irmã A. vive a 40 minutos de mim, mas quer o destino que estejamos longe, pela dor que cada uma sente oferecida pela vida, pela tristeza, pela dor que vivemos em nós intensamente. Triste pela natureza, genética, o que for, triste porque sim mas sem saber porquê.
A minha irmã existe e a presença dela ajuda-me a sobreviver.
A minha irmã é parte de mim, um pedaço do meu coração, um membro do meu corpo, elemento da minha alma.

A minha irmã existe e não há nada melhor do que isso!

Nem sempre!

Nem sempre as coisas são sentidas com a profundida devida.
Nem sempre as coisas que não deveriam ser sentidas têm profundidade a mais.
Nem sempre, mas não mando no coração, nem nos sentimentos.
Nem sempre espero o que acontece, nem sempre espero que assim seja, nem sempre perco a esperança, nem sempre, mas por vezes é!
Acredito sempre nas pessoas.
Acredito que as coisas são boas.
Acredito que o bem é bom.

Acredito, mas nem sempre é assim.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A dor na minha vida

A dor na minha vida é isso mesmo, parte da minha vida, como um braço, uma perna, uma pessoa que conheça, simplesmente faz parte de mim e ponto final. A incompreensão das pessoas que rodeiam alguém com dor crónica e incrível, hoje em dia penso que é pior ainda, porque as pessoas irritam-se com as fragilidades das outras pessoas, irritam-se com o sofrimento, irritam-se com a agonia, dor e lágrima do próximo. A intolerância que as pessoas sentem por alguém em profundo sofrimento é algo de incompreensível para mim, as pessoas não gostam dos mais frágeis, irritam-se, é um facto! Porquê? Não sei, e sinceramente já não quero saber, alguém incapaz de sentir pelo próximo compreensão só porque a pessoa sofre... isso tem alguma explicação possível? Sim, as pessoas podem ter medo que necessitemos de ajuda, que um dia telefonamos e digamos "Podes ir comigo aqui ou ali..." ou "Preciso de ajuda...", pois não, nos livre de pedir ajuda a alguém...