Não sei como é acordar sem dor! De manhã as
mãos estão enormes, mexem com dificuldade como o restante corpo. Movimento-me
pela manhã complexamente e a mente adapta-se ao lavar do rosto e ao pentear do
cabelo. Saio de casa lentamente e já cansada.
Não busco a compreensão, não vale realmente a
pena. Olham para mim com desdém, a dor alheia é sempre incompreendida, é sempre
vazia.
Serei o que serei…