segunda-feira, 16 de março de 2015

A história dos beijos ou não, eis a questão!

Por favor não iniciem a leitura desta pequena reflexão a pensar que vou falar dos beijos de love, love,love. Não, not today! Os beijos a que me refiro sempre foram uma, vá lá pequena, pedra no sapato, e porquê? Boa pergunta!! Talvez seja útil saber que no país onde vivi 12 anos não se beijam as pessoas assim, sempre que as encontramos... lá, beija-se a mãe e o pai. Não me levem a mal, please, é só um sentimento que me causa sempre confusão, dúvidas existenciais, problemas de expressão. Beijar? Sim, mas quando? quem? com que frequência? fica mal não beijar? acham incomodo beijar? ficam chateados se damos os tais dois beijos, ficam aborrecidos senão damos? 
Bem até hoje subentendi algumas regras, que, de algum modo retiram as interrogações que os dois beijinhos me incutem. 
Assim sendo:
  • há pessoas que conhecemos a quem nunca damos os dois beijinhos ou porque são muito sérias ou simplesmente porque nunca aconteceu;
  • há pessoas que cumprimentamos com beijinhos às vezes: porque o momento é suficientemente solene ou porque todas as outras 15 pessoas o fizeram e fica mal escapar um;
  • depois não sabemos quando começou, mas houve um momento na nossa vida em que se deram os tais dois beijinhos e a partir daí não houve volta a dar, ninguém quer dar o braço a torcer, mas querem definitivamente não fazê-lo mais;
  • ainda existem as pessoas que nos cumprimentam para não darmos conta que algo mudou na relação social, mas ambas as pessoas sabem o que sabem mas fingem que não;
  • existem os beijos que damos  porque adoramos a pessoa, porque a admiramos, porque é nossa amiga (yes), estes cumprimentos não custam nada;
  • há os beijos de saudades porque só vemos as pessoas parcas vezes por ano;
  • os beijos para o pai e para a mãe;
  • os beijos sonhados que damos a alguém que já partiu mas ainda sentimos o aroma aquela pele.
E ainda há os tipos de beijos... quem só dá a cara, quem encoste ao de leve, quem efectivamente beije a nossa bochecha, quem lambuce a nossa bochecha, quem dê um estalinho, quem nos agarre o rosto, quem nos dê um "festinha" depois, enfim uma panóplia de dois beijinhos que ficam na nossa história.

beijinhos ou não? Eis a questão!

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